quarta-feira, 6 de maio de 2015

Whiplash - Em busca da Perfeição

O que você seria capaz de fazer para alcançar um objetivo, para realizar um sonho? Até onde você chegaria para isso?

Whiplash é um filme intenso, com atuações impressionantes, não foi produzido por essas grandes produtoras de Hollywood, entretanto foi uma ótima produção independente que
concorreu ao Oscar de 2015, vencedor nas categorias de melhor ator coadjuvante, montagem e mixagem de som e indicado também para melhor filme, melhor edição e roteiro adaptado.

Filme conta a história de Andrew Neiman (Miles Teller), um rapaz que tem o sonho de se tornar um grande baterista, consegue entrar para um conservatório de música e que será capaz de tudo, até deixar sua vida pessoal de lado para alcançar seu sonho. E lá ministra aula um professor chamado Terence Fletcher (J. K. Simmons), este por sua vez não deseja nada mais de seus alunos, do que a perfeição na execução das músicas.

Fletcher é bastante conhecido por ganhar muitas apresentações, sendo extremamente exigente, como mostra no trailer abaixo, não tolera nem um deslize dos membros de sua banda.



A trilha sonora deste filme é muito boa, assim como a entrega dos atores nas cenas, J. K. Simmons é impressionante em todos os momentos em que o personagem lhe exige mudanças drásticas de comportamento, explosões de raiva e até mesmo em situações mais comuns de convívio, e Miles Teller também impressiona em cenas que mostram o tanto que uma pessoa e capaz de fazer até consigo mesma e até que ponto ela pode chegar quando se deseja intensamente o sucesso, e o encontro dessas duas personalidades torna este filme incrível e impressionante.

Por Leo. Avaliação:
a) Assistiria no cinema
b) Assistiria em casa
c) Não fale desse filme perto de mim

Fala galera aqui estou eu fazendo novamente uma participação especial na postagem dessa pessoa que vos escreve acima (s2). Com certeza assistiria esse filme no cinema, é claro em uma sala com sonorização decente né!

Sou meio suspeito para falar de J.K. Simmons pois já era muito fã dele pela atuação como J. Jameson em Homem-Aranha. Mas caramba, que atuação fantástica nesse filme. Simmons no papel de Terence Flecher contagia e da veracidade ao clima que cria com o personagem. A cena na qual ele atropela emocionalmente o jovem Andrew com certeza entra para um rol seleto de cenas antológicas. Temos também uma aula de insultos para ninguém colocar defeito. O filme até poderia se chamar “Terence Fletcher em a arte do insulto” rsrsrsrs. Outra coisa bacana é a adrenalina que o filme oferece à quem assiste que basicamente oscila junto com as emoções do personagem principal.

Andrew vive sobre uma forte tensão criada por sua busca pelo sucesso (muito por conta dos seus dilemas pessoais e da pressão exercida pelo perfeccionista Flecher) e é interessante que com a pegada sincera do roteiro não se cria uma história de superação barata mais um filme sobre escolhas, atitudes, esforço, limites pessoais e uma pitada de assedio moral misturada com um incentivo deturpado. E ai pergunto para você que assistiu: Vale a pena?? antes de responder se coloque no lugar dos personagens. Você acredita que conseguiria evitar a montanha russa que envolveu a vida dos personagens?? porque uma reflexão que o filme deixa é que a obstinação e a meritocracia possuem um lado negativo e o equilíbrio nessas duas “qualidades” pode ditar o nível de vida saudável que podemos ter. Porque afinal todos queremos sucesso (nem todos) mas a que preço??

Quanto a trilha sonora. Você recebe além das excelentes atuações de Simons e Teller uma sensacional aula de jazz. Diga-se de passagem o garoto convence no papel, se entrega nas cenas que o exigem e carrega muito bem o peso de ser o centro dos conflitos que alimentam a história, merecia ter sido indicado a melhor ator no Oscar.

Obs; de vez em quando tento imitar as batidas rápidas da bateria que aparecem no começo do filme.


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Texto escrito e editado por: Carol Moraes.
Revisão e complementos: Leonardo Bastos.

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