quarta-feira, 8 de abril de 2015

O Conto da Princesa Kaguya, Porquê assistir!


O que dizer desse filme?

Difícil resumir essa obra que desperta tantos sentimentos seja pelo visual extremamente artístico ou pela história tão fantasiosa, mas, não muito longe da nossa história de passagem da infância para a vida adulta.


Antes de começar que tal refletir sobre aquelas obras que o que melhor lhes caracteriza é o sentimento que despertam. O Studio Ghibli faz isso de forma incrível, o exemplo mais latente em minha memória é o cativante “A viagem de Chihiro”, uma das obras deste Studio que nos faz mergulhar no ambiente da história sem ao menos percebemos. Acredito que este seja o melhor mérito da Ghibli, contar histórias de forma espetacular. E assim, talvez consigamos responder a pergunta do início. Do conto da princesa Kaguya pode se dizer que, é uma obra de arte que conta uma história.
A Ghibli, diga-se de passagem, vive nos presenteando com obras primas. Na animação criada por Isao Takahata salta aos olhos a parte gráfica que mais parecem quadros sendo expostos em galerias de obra de arte, de certa forma é como assistir uma historia contada em pinturas em moviemento. E isso é muito Surreal. Assim vamos a minha confissão, apesar de ter amado “Big Hero” penso que seria bem mais merecedor do Oscar, O Conto da Princesa Kaguya. Por quê? Porque é um filme lindo ora bolas!

Brincadeiras a parte, bem ou mal, o Oscar é mensurado pela qualidade, grandiosidade e superação de um filme e essa obra de arte de Isao Takahata, foi em muitos quesitos extremamente incrível. A história possui uma reflexão da vida, da passagem da infância para a vida a adulta e tudo que permeia essa transposição, contada de forma simples. Como não lembrar de uma das partes finais do filme, tão poética como quase todo o filme, tão surreal e fabuloso, como as lendas folclóricas que permeiam nossa cultura. E tão bonito e artístico que entra no nosso livro de encantos.

Eis um prólogo desta belo filme. Só por ter visto o trailer já tínhamos ficado bastante impressionados!



Por Carol: O Conto da Princesa Kaguya (かぐや姫の物語 - Kaguya Hime no Monogatari), não é um longa-metragem de animação como os demais em relação a duração, pois  possui 2h17min de duração, contudo você assiste sem nem perceber que ele realmente dura tanto, é um filme suave e a forma como nos é cantada esta bela estória faz com que entremos e nos envolvamos muito com o enredo.

O longa é baseado em um conto japonês de um cortador de bambu, escolhi o vídeo acima, que é um trailer estendido do longa, pois não é necessário palavras para descrever, para fazer uma sinopse do filme, as imagens falam por si mesmas!
O conto da Princesa Kaguya filme
Cartaz Nacional do Filme - Wikipedia

Algo que achei bastante interessante neste filme, é que em momento nenhum se fala o nome da personagem principal, nos primeiros momentos do filme o pai e a mãe chamam-na de princesa (hime) e as outras crianças da aldeia a nomearam de broto de bambu (takenoko), apenas quando os pais a levam para uma nova casa (mansão) na cidade é que, o pai chama uma pessoa que é responsável por nomear as princesas, e este após vê-la, lhe dá um nome, Kaguya (luz brilhante), e assim ela é intitulada Princesa Kaguya (princesa da luz).

Este é um filme impressionante e apaixonante que acho que mais pessoas deveriam conhecer. Ele foi lançado no Japão em 23 de novembro de 2013 e já tem cartaz para lançamento nos cinemas brasileiros, com previsão para 4 de junho de 2015, de acordo com o site adorocinema.com, e distribuído pela California Filmes, que por sua vez mostra que este tinha previsão de estréia para abril de 2014, contudo ainda encontra-se com status "breve nos cinemas",  espero que façam o lançamento deste belo longa de animação e lancem com uma boa dublagem, para honrar toda a beleza deste filme e que chegue em todos os cinemas, eu serei uma que estará ansiosa para adquirir um ingresso e poder ver esta obra belíssima na Tela Grande! ^-^


Então é isso pessoal, se gostou da um curtir, compartilha, deixe seu comentário e recomende nosso blog! Valeu e até a próxima.




Texto escrito e revisado por: Leonardo Bastos.
Edição e complementos: Carol Moraes.

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